domingo, dezembro 30, 2007

V Prêmio Balípodo – Os Melhores de 2007 (internacional)

V Prêmio Balípodo – Os Melhores de 2007 (internacional)

V Prêmio Balípodo – Os Melhores de 2007 (nacional)

V Prêmio Balípodo – Os Melhores de 2007 (nacional)

V Prêmio Balípodo – Os Melhores de 2007

No final de ano, só há uma coisa mais certa que os fogos de artifício em Copacabana, os shows de qualidade duvidosa da Avenida Paulista, a contagem regressiva em Times Square e o assalto dos preços de restaurantes que fizeram jantar de Reveillon. É o anúncio do Prêmio Balípodo para os melhores do ano. Isso é tão importante que 1968 ficou conhecido como “o ano que não acabou” justamente porque não teve Prêmio Balípodo (ou você achava que teve algo a ver com as manifestações políticas?).

Prestação de contas 2007

Para o comentarista esportivo, fim de ano tem uma característica muito boa. Não tem quase nada rolando e fica muito mais fácil falar do que já acabou. Assim, todo mundo pode falar “eu tinha dito” e fazer pose de sabichão. Mas o Balípodo não cai nessa. Assim, aqui está a prestação de contas de 2007, com todos os acertos e erros do site no ano.

Seleções do ano do Balípodo – versão 2007

Fim de ano, férias dos clubes e de campeonatos. Ou seja, época de criar algumas cascatas para preencher o espaço do site. Retrospectiva é a saída mais fácil, mas já existe o Prêmio Balípodo para isso. Então, é hora de inventar outra coisa. E eis que surge a nova série de fim-de-ano: seleções do ano! São três: Brasil, Europa e América Latina.

sábado, dezembro 29, 2007

Mambembe e em greve, mas honrado

Defensor Sporting e Danubio se consolidam como forças alternativas à dupla Nacional e Peñarol no futebol uruguaio. No entanto, uma quinta equipe apareceu no segundo semestre de 2007, o Rampla Juniors. Um clube lembrado muitas vezes pelo folclórico fato de ter o apelido de “picapiedras” (nome do desenho animado “Flintstones” nos países de língua espanhola), mas que desafia a lógica mesmo com uma equipe mambembe e cheia de confusões internas.

Dicionário de estádios (Norte)

Grandes distâncias, obstáculos geográficos e pouca densidade demográfica. O futebol da região Norte do Brasil se vê obrigado a se concentrar em poucas cidades e em poucos estádios. Assim, a seção de apelidos de arenas esportivas é reduzida nessa parte do país. Por exemplo, quase fica em branco no Acre, já que os dois estádios de Rio Branco (Arena da Floresta e José de Melo) não têm apelidos.

sexta-feira, dezembro 28, 2007

A imprensa também nunca vai te abandonar

A grande notícia do final de Campeonato brasileiro foi a queda do Corinthians para a Série B. Torcedores do Paraná podem reclamar da desigualdade de tratamento dos dois rebaixados, são-paulinos dirão que o campeão ficou em segundo plano e flamenguistas dirão que deixaram de falar dos espetáculos rubro-negros nas arquibancadas do Maracanã. Mas, com todo o respeito a esses clubes, a grande notícia é o Corinthians. Porque nunca um clube tão popular foi rebaixado no campo (a Taça de Prata não era rebaixamento) e porque é simbólico de um processo de degradação institucional pelo qual passou o clube.

Dicionário de estádios (Centro-Oeste)

Os dois principais estádios do Centro-Oeste são conhecidos por seus nomes oficiais: Mané Garrincha e Serra Dourada. Isso já limita muito o alcance de um levantamento de apelidos, até porque a tendência é seguida por Antônio Accioly (Goiânia), Genervino da Fonseca (Catalão) e Artur Marinho (Corumbá). De qualquer modo, sobra espaço para alguns casos curiosos, como o Cave (Centro de Atividades Vivenciais) e o Abadião, que, ao contrário do que pode parecer, tem nome de mulher.

quinta-feira, dezembro 27, 2007

Muricy quer mais crédito. E merece

O preparador físico Carlinhos Neves entra na sala da assessoria de imprensa do São Paulo e diz: “Muricy, já está na hora de o treino começar”. Resposta: “vai aquecendo o pessoal. Eles acabaram de conquistar o título, dá para brincar um pouco nesses dias”. Nem parecia o sujeito que ficou famoso por ser ranzinza e hostil com a imprensa. Descontraído e solícito, ele próprio ironizava sua fama. Quando Juca, o assessor de imprensa do São Paulo, perguntou se poderia liberar a entrada dos jornalistas no treino, o técnico disse, rindo de si mesmo: “Pode liberar aqueles malas aí. Agora que já ganhou, mesmo, eles não podem chiar muito”.

Dicionário de estádios (Nordeste – parte 2)

O Balípodo completa a passagem pelos apelidos de estádios nordestinos. Em Ceará, Rio Grande do Norte, Maranhão e Piauí, a tendência a chamar as arenas no aumentativo continua forte. Vale também uma atenção aos “Castelões” de Fortaleza e São Luís. Cada um homenageia um político diferente e nenhum é o ex-presidente Castelo Branco.

quarta-feira, dezembro 26, 2007

Um circo chamado Granja Comary

Teresópolis, manhã de 10 de outubro. O treino da Seleção Brasileira é cancelado, mas os jornalistas continuam na Granja Comary tentando descobrir algum assunto para enviar às suas redações. Surpreendentemente, Dunga desce das acomodações e passa no meio dos repórteres. Um pára, faz o sinal de “jóia” e cumprimenta como quem busca aprovação e intimidade: “e aí, capitão?”. Não faltava mais nada para se perceber que aquele era um território hostil para o Balípodo.

Entrevista: Eduardo de Castro Mello

Desde que a Fifa oficializou o Brasil como sede da Copa do Mundo de 2014, 18 cidades brasileiras estão na expectativa de terem novos estádios de futebol. Aliás, “estádios” não. “Arenas multiuso”, como se fala hoje mesmo quem não sabe o que quer dizer. Algumas seriam completamente novas, outras seriam apenas modernizações das construções já existentes. De qualquer modo, é um novo universo que se abre, em que muito achismo terá espaço na mídia e em discussões informais de torcedores.

Trombetas de 26 de dezembro

O Apocalipse se aproxima. Não adianta fazer nada, pois o processo é irreversível. Para alertar seus leitores, o Balípodo mostra as evidências de que as trombetas já anunciam o fim do mundo.

Dicionário de estádios (Nordeste – parte 1)

Ão, ão, ão. No Nordeste, o apelido básico de qualquer estádio de futebol é ser chamado no aumentativo. Poucos escapam desse padrão. Assim, vale a pena conferir o nome oficial dos estádios da região. Como são muitos Estados, vai em duas partes. Primeiro, Bahia, Pernambuco, Alagoas e Sergipe.

sexta-feira, dezembro 21, 2007

Fenômeno das “barras” merece mais atenção

Geral do Grêmio, Popular do Inter, A 10, Loucos pelo Botafogo, 105 Minutos, Núcleo 1914, Alma Alvirrubra, Guerreiros do Almirante,, Sempre Vitória, Brava Ilha, Povão Coxa Branca, Fenômeno Azul, Legião Tricolor... Cada vez mais as arquibancadas brasileiras se acostumam ao surgimento das “barras”, grupos de torcedores que, inspirados nos argentinos, apóiam incondicionalmente seus times. Um movimento que vai ganhando amplitude e já deve ser tratado como algo mais sério.

Paraná foi vítima de ambições internas

No começo do ano, a estréia pela Libertadores com uma campanha decente. No final, a queda para a segunda divisão. Em pouco mais de meio ano, o Paraná despencou e viu a esperança de um ano histórico se transformar na decepção do rebaixamento. No meio do caminho, uma série de equívocos justifica esse fenômeno e deixam o paranista preocupado com o futuro do clube.

quinta-feira, dezembro 20, 2007

Racha no Clube dos 13 é passo necessário

Poucas coisas são tão representativas a respeito da degradação das instituições do futebol brasileiro quanto o Clube dos 13. Não porque ele seja particularmente pior que outras entidades. CBF, C13, FBA, FPF, Ferj etc etc etc são todas mais ou menos iguais. O que torna a associação de clubes especialmente pior é que, em um determinado momento, ela apontou para a modernidade. Depois, foi assimilada pelo sistema. Hoje, o melhor jeito de a entidade voltar a seu propósito inicial é, curiosamente, ela se implodir.

Entrevista: Maurício Murad

Receber a Copa do Mundo é muito mais do que organizar 64 partidas. É ter em mãos a oportunidade de realizar obras e ações sociais que mudam a cara do país. Por isso, o Brasil precisa pensar desde já no legado que vai deixar. Tendo os Jogos Pan-Americanos de 2007 como parâmetro para o Mundial de 2014, há motivos de preocupação. Por isso, o Balípodo falou com o sociólogo Maurício Murad, professor da Uerj (Universidade Estadual do Rio de Janeiro) e da Universo (Universidade Salgado de Oliveira), além de autor do livro “A Violência e o Futebol”.

quarta-feira, dezembro 19, 2007

Dicionário de estádios (Sul)

Apesar de a tradição de dar a estádios nome a pessoas seja comum em todo o Brasil, no Sul é um pouco menos. Assim, várias arenas têm nomes com cara de apelido (Boca do Lobo) e, claro, acabam não tendo outro apelido. Outro fenômeno é o fato de alguns estádios não terem apelidos. De qualquer forma, dá para fazer uma lista razoável. Veja só:

terça-feira, dezembro 18, 2007

A guerra, a Dama de Ferro e os ingleses na Copa

Abril de 1982. Muitos países do mundo já estavam na expectativa para a Copa do Mundo da Espanha, mas o Reino Unido tinha problemas mais sérios para resolver. No dia 2 daquele mês, a Argentina invadiu as ilhas Falklands (ou Malvinas) e deu início a uma improvável guerra com os britânicos. Foi um momento tão chocante e repentino que, por um instante, a participação inglesa no Mundial de futebol ficou ameaçada.

As autoridades sabiam da velha Fonte Nova

Quando ocorrem acidentes graves, com vários mortos e comoção nacional, a reação imediata do público e da imprensa é cobrar punições. A reação dos responsáveis é fazer cara de surpresa e prometer atitudes. No caso da Fonte Nova, cuja arquibancada estava em estado tão lastimável que cedeu no jogo Bahia 0 x 0 Vila Nova e provocou a morte de sete torcedores, já se fala em demolição e construção de novo estádio. Tudo para que a Bahia possa receber a Copa do Mundo de 2014.

É Disso que o Povo Gosta

Números e estatísticas são importantes. Podem ser mal utilizados e acabarem dando suporte a inverdades. Podem também ser inúteis. De qualquer forma, transformar alguns fatos em números pode ser uma ferramenta interessante para ter uma noção precisa de fatos que se imagina como “senso comum”, mas podem precisar de quantificação. É mais ou menos essa a importância do estudo “É Disso que o Povo Gosta”, feito pela Golden Goal.

segunda-feira, dezembro 17, 2007

Trombetas de 17 de dezembro

O Apocalipse se aproxima. Não adianta fazer nada, pois o processo é irreversível. Para alertar seus leitores, o Balípodo mostra as evidências de que as trombetas já anunciam o fim do mundo.

quarta-feira, dezembro 12, 2007

Dicionário de estádios (Rio, Minas e Esp. Santo)

Continua a série em que o Balípodo mostra os nomes oficiais dos principais estádios brasileiros. Depois de começar com o Estado de São Paulo, é hora de completar a região Sudeste com Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo. Como é comum no Brasil, a maioria dos apelidos são aumentativos de um pedaço do nome, aumentativo do nome da cidade ou nome do bairro em que está a arena. Continuação

De brincadeira de amigos a zebra continental

Sarandi é uma pequena cidade na Grande Buenos Aires. Tem cerca de 60 mil habitantes e nem é a principal de sua região administrativa, perdendo a “concorrência” para Avellaneda, que também está longe de ser uma metrópole. Futebolisticamente, o sul da capital argentina já é bem ocupado, com os grandes Boca Juniors (o bairro de La Boca é vizinho a Avellaneda), Independiente e Racing e os pequenos e tradicionais Quilmes, Lanús e Banfield. Nesse cenário, o time de Sarandi só poderia ser um coadjuvante. E é. Ou melhor, era até 2007. Continuação

terça-feira, dezembro 11, 2007

A lenta a imparável decadência do Deportivo

Melancolia. Esse é o clima que predomina em Riazor. Torcedores e jogadores parecem atônitos e impotentes ao ver a decadência por que passa o Deportivo de La Coruña. Na zona de rebaixamento, nem parece o clube que, há uma década, vivia uma grande fase e se insinuava como uma força espanhola, que conquistou um título nacional em 2000 e que foi semifinalista da Liga dos Campeões em 2003 depois de fazer 4 a 0 no Milan. Continuação

segunda-feira, dezembro 10, 2007

Trombetas de 10 de dezembro

O Apocalipse se aproxima. Não adianta fazer nada, pois o processo é irreversível. Para alertar seus leitores, o Balípodo mostra as evidências de que as trombetas já anunciam o fim do mundo.

segunda-feira, dezembro 03, 2007

Após 18 dias, o Corinthians piorou. Só podia cair

Quando um clube grande como o Corinthians cai, não há um único culpado. Há erros de várias partes e cada uma tem sua parcela de responsabilidade, ainda que de pesos diferentes. Ao mesmo tempo em que não se pode ignorar os erros da gestão de Alberto Dualib e da parceria absurda com a MSI, é incorreto absolver a atual diretoria do clube pelos erros na reta final. O que ficou muito evidente na forma como o time (não) jogou nas duas partidas decisivas contra Vasco e Grêmio.

Trombetas de 3 de dezembro

O Apocalipse se aproxima. Não adianta fazer nada, pois o processo é irreversível. Para alertar seus leitores, o Balípodo mostra as evidências de que as trombetas já anunciam o fim do mundo.