segunda-feira, fevereiro 06, 2006

Copa Libertadores da América 2006

Poucos torneios no mundo carregam tanta identidade com seus participantes quanto a Copa Libertadores da América. A começar pelo nome, que deixou de lado a possibilidade de escolher um nome burocrático como “Torneio dos Campeões Sul-Americanos” e preferiu uma referência história de forte caráter nacionalista (no Brasil, as pessoas não dão muita bola para D. Pedro I, mas, no resto da América Latina, personagens como Simon Bolívar, Bernardo O’Higgins e José de San Martín têm bastante espaço no imaginário popular). Além disso, a Libertadores reflete perfeitamente a informalidade predominante na região, que prefere o “dar um jeito” ao respeito a normas escritas, o que mina as possibilidades de aproveitar seu potencial.

De qualquer forma, é inegável que há uma “mitologia” em volta da competição, que desperta um certo fascínio nos torcedores brasileiros. Não só por significar a conquista de um título continental, mas por mostrar poder de superação diante de obstáculos – alguns fictícios ou exagerados – como arbitragens, torcidas hostis e altitude.

Veja quais as chances de cada clube na Libertadores de 2006.

GRUPO 1
A chave tem seus dois favoritos bastante evidentes, até porque conta com o campeão e um semifinalista da última edição. Assim, o São Paulo é favorito ao torneio. A equipe do Morumbi perdeu jogadores-chave como Cicinho e Grafite, além do técnico Paulo Autuori. A diretoria demorou um pouco para agir, mas foi hábil e contratou bons substitutos (Maurinho, Alex Dias e Muricy Ramalho), mas sempre há o risco de não dar certo. Outro problema é que o time continua sem um armador nato. Esse buraco na criação só não tem maiores conseqüências devido à participação constante dos alas e ao fato de os dois volantes serem técnicos. Ainda assim, já jogos em que a falta de criatividade de Danilo se faz presente. No mais, o time é forte, tem a base vitoriosa de 2005 e relativa falta de pressão pelo título.

As Chivas Guadalajara vêm um pouco atrás. Em teoria, o Rebaño Sagrado pode ser apontado como um dos favoritos à conquista do título. O time é forte, experiente, já conhece os meandros da Libertadores e já demonstrou não temer os grandes clubes da América do Sul. O problema é que, por só aceitar jogadores mexicanos, o clube invariavelmente cede muitos jogadores à seleção azteca. Como a preparação mexicana para a Copa terá início em abril, o clube mais popular do México pode ficar sem sua base nos jogos decisivos. Em campo, há bons jogadores em todos os setores, como o goleiro Sánchez, o zagueiro Salcido, os meias Pineda e Bautista e a dupla de ataque Medina e Bravo. É o grande rival do São Paulo na primeira fase podendo, inclusive, ficar com a primeira colocação na chave.

O único time que passa a sensação de que pode atrapalhar brasileiros e mexicanos é o Cienciano. O clube de Cuzco é um emergente no cenário peruano que parece fazer força para se consolidar como alternativa ao trio Universitário-Alianza Lima-Sporting Cristal. Nesta temporada, uma parceria com a LG (mesma patrocinadora do São Paulo) permitiu o investimento de US$ 1,5 milhão em contratações, um valor alto até para os padrões brasileiros. Assim, os imperiales estão confiantes e com um elenco forte, até porque o antigo time titular está no banco, dando suporte ao elenco para encarar o sacrificante calendário peruano. Se a isso tudo for somada a altitude de 3,4 mil m de Cuzco e a pressão de uma das torcidas mais barulhentas do país, é até possível imaginar que o Cienciano atrapalhe a vida dos favoritos. Mas uma classificação seria um acidente.

Se o Cienciano até pode pensar na classificação, é difícil imaginar como o Caracas possa fazer algo melhor do que terminar a primeira fase com uma campanha apenas honrosa. O time é fraco e não fez investimentos muito pesados para a competição. Os principais destaques são os atacantes colombianos Capintero e Serna, que terão a sombra do recém-contratado camaronês Forbin na disputa por um lugar no time titular. O problema deles é que Rojas e Guerra não são armadores dos mais criativos e a bola não chega com tanta constância ao ataque.

GRUPO 2
Teoricamente, é a chave mais fraca da competição. Por isso, a tradição e um mínimo de qualidade técnica e espírito de competição já coloca o Estudiantes de La Plata como favorito. Para um clube que fez sua história na base do futebol truculento e “de resultado”, é estranho ver como o time atual joga de maneira mais leve e ofensiva. O fato de o time platense estar fazendo campanha consistentes nos últimos três anos é um bom sinal e a classificação para a segunda fase, provável. No entanto, não se pode imaginar o time comandado por Cominges e Pavone lutando pelo quarto título continental.

E briga pela segunda vaga deve ser bastante equilibrada. Pela trajetória recente dos clubes colombianos, o Independiente Santa Fé aparece como forte candidato à classificação. A equipe conta com um conjunto razoavelmente talentoso e a altitude de Bogotá. No entanto, o time da capital colombiana não tem uma arma que possa deixá-lo em vantagem estratégica diante de um adversário, a não ser o experiente atacante Preciado. Isso ficou claro no jogo de volta contra o Defensor Sporting na fase preliminar. Mesmo superior tecnicamente e jogando em casa, o Independiente Santa Fé não conseguiu se impor diante de uma equipe determinada e acabou anulado. Se os uruguaios tivessem um pouco mais de talento em campo, poderiam ter se classificado.

É nessa falta de um diferencial que está a esperança do Sporting Cristal. O time mais forte do Peru na atualidade, conta com o lateral Vílchez e o atacante Jorge Soto, experientes e capazes de dar suporte aos jogadores menos conhecidos, como o meia Marczuck. A força da equipe está na defesa e na estabilidade, o que pode compensar a dificuldade de atuar na altitude de La Paz e Bogotá.

O azarão do grupo é o Bolívar. O time boliviano com mais sucesso no exterior só tem esperanças de classificação porque estão em um grupo fraco. Em crise financeira, a Academia viu um grande êxodo de seus principais jogadores no segundo semestre de 2005 e, por mais que tenha conseguido mantê-los na Justiça, foi o suficiente para desconstruir a base que levou os celestes à final da Copa Sul-Americana de 2004. Os destaque que sobraram são o veterano zagueiro Sandy, os meias Vacadíez e Almaraz, o atacante paraguaio Cuéllar e os 3,6 mil m de altitude de La Paz.

GRUPO 3
Outra chave que, em teoria, não conta com um favorito ao título. O Newell’s Old Boys apareceu bem no segundo semestre de 2004 e conquistou o título argentino, mas não conseguiu manter o mesmo nível no ano passado. Depois de duas campanhas anônimas, o clube de Rosário tentou se reforçar e, com um projeto de longo prazo, conseguiu se recuperar um pouco. Ortega e Belluschi são referências na armação, mas são inconstantes. Scocco é o único atacante por vocação, mas mercê algum crédito mesmo sendo jovem.

Um pouco atrás dos leprosos aparece o Goiás. O Alviverde manteve a base de 2005 e, com Geninho, deve continuar fiel ao 3-5-2 com forte participação dos laterais na armação, com muita movimentação dos atacantes e jogadas em velocidade. A defesa com trêz zagueiros fixos dá relativa segurança ao bom goleiro Harlei. No entanto, as saídas de Rodrigo Tabata e Paulo Baier tornam o time um pouco mais previsível e menos brilhante. A falta de experiência internacional pode-se fazer sentir.

Se isso realmente acontecer, a Unión Española ganha força como candidata à segunda fase. A equipe não é forte e o fato de ter vencido o Campeonato Chileno no primeiro semestre pode iludir. A campanha da equipe foi apenas regular e o time se aproveitou do fato de a final ser em mata-mata para vencer no momento decisivo. De qualquer forma, a Unión está repleta de jogadores experientes que, em boa fase, podem incomodar bastante. Destaque para o goleiro Gaona, o zagueiro Pedro Reyes, os meias Émerson (ex-São Paulo) e Sierra (também ex-São Paulo) e a perigosa dupla de ataque Tapia (ex-Cruzeiro) e Neira.

Nem o fato de o grupo ser apenas mediano dá muitas possibilidades ao The Strongest. A equipe atigrada é fraca e suas poucas chances de classificação estão no eventual aproveitamento da altitude de La Paz diante de três adversários desacostumados com o ar rarefeito dos Andes. Baldivieso, com experiência da Copa de 1994, e Coelho são os melhores jogadores, além do zagueiro Zelaya. Nada que assuste.

GRUPO 4
Ao lado do 7, pode ser considerado o “grupo da morte”. Até porque conta com dois candidatos ao título e dois coadjuvantes que seriam favoritos à classificação se estivessem em outra chave. Em tese, o time mais forte é o Corinthians. No papel, o time tem de ser obrigatoriamente listado entre os favoritos, pois têm talento e dinheiro. Porém, é difícil analisar uma campanha corintiana na Copa Libertadores. O clube tem uma admirável capacidade de se implodir na competição por motivos fúteis como ceder às pressões internas ou brigas políticas (dois problemas que devem ser recorrentes em 2006). Se souber escapar das armadilhas criadas por si próprio e vencer os sempre imprevisíveis clássicos paulistanos, pode conquistar sua primeira competição continental.

Independentemente das questões internas do Corinthians, seu adversário mais forte na primeira fase deve ser o Tigres UANL. Quarta colocada no último campeonato mexicano, a equipe de Monterrey tem jogadores experientes e talentosos em todos os setores, sobretudo os zagueiros Júlio César (brasileiro, ex-Real Madrid e Milan) e Briceño, o meia Peralta e o atacante chileno Sebastián “Chamagol” González. O problema do time é a falta de regularidade.

Os dois outros integrantes do grupo estão no mesmo nível técnico e podem complicar os favoritos e até pensar na classificação. O Deportivo Cali poderia pintar como candidato a surpresa, mas vendeu o atacante Hugo Rodallega, artilheiro do Torneo Finalización da Colômbia para o Monterrey e perdeu seu fator de desequilíbrio. Em uma chave que pode ser considerada a mais forte da competição, a falta de um jogador acima da média pode ser fatal. O ataque ficou a cargo de Blas Pérez e um entre Tapias e Carrillo, ambos integrantes da seleção colombiana em categorias menores. O resto do time prima pela homogeneidade e bom jogo coletivo, com peças-chave na dupla de zaga Caballero-Rivas e no volante Patiño.

Pelo que jogou no segundo semestre de 2005, a Universidad Católica é um time de respeito que pode encarar qualquer equipe do continente. No entanto, as incertezas do mercado de verão tiraram a confiança do grupo, que começou desconcentrado na atual temporada. A principal virtude da equipe é a defesa, com o bom goleiro Buljubasich e uma linha de três defensores diante dele. Para atacar, os cruzados contam com o argentino Conca armando para as conclusões do também argentino Quinteros.

GRUPO 5
A chave merece alguma atenção porque conta com um time que podem surpreender a partir da segunda fase, apesar de não pensar no título, além do time mais forte entre os argentinos. Sem o Boca Juniors na disputa, o Vélez Sársfield é a principal força argentina na Libertadores de 2006. A base foi formada no próprio clube e já mostrou ter talento para recolocar o Fortín entre as principais forças do continente. O grande destaque do time é o atacante Castromán, mas Sessa, Cubero, Pellegrino e Gracián também merecem cuidados para os adversários. O problema é que o clube cai muito de rendimento quando algum desses jogadores não atua, pois não há reservas à altura.

Como segunda força aparece a Liga Deportiva Universitária de Quito. Com a base da seleção equatoriana que vai à Copa, a equipe merece respeito. Tem conjunto e bastante experiência, além de algum talento em nomes como Reasco, Palacios e Delgado. Com a altitude de Quito a seu favor e o costume de jogar em competições sul-americanas, os blancos são favoritos à classificação.

Um pouco atrás, e alimentado pela rivalidade Peru x Equador, o Universitário chega à competição otimista e pensando em chegar à fase de mata-mata. A diretoria investiu bastante para isso, contratando o zagueiro Centurión e o atacante argentino Maceratesi. Como tem muitas novidades, os cremas podem demorar para encontrar seu futebol e perder a oportunidade de passar de fase. Mas é um time que merece alguma atenção pelo potencial que possui.

A quarta força do grupo é o Rocha. Acabada a euforia do inédito título de um clube do interior do Uruguai, o clube celeste deve se auto-analisar e perceber que não tem condições de ir muito além disso. A equipe é regular e dificilmente terá forças para encarar as forças do continente. Os principais jogadores são Magureguy e Cardozo e o objetivo principal é fazer uma campanha digna. Nada mais que isso.

GRUPO 6
Se mantiver o mesmo futebol competitivo do Campeonato Brasileiro, o Internacional é candidato a semifinalista, com possibilidades até de título. E não há muitos motivos para acreditar que o colorado caia de rendimento em relação ao ano passado. O clube teve dificuldades e quase passou por crises internas, mas manteve seus principais jogadores. Apesar das reclamações dos torcedores do time da falta de um matador, o ataque é perigosíssimo, com Fernandão e Rafael Sóbis, com Rentería de opção no banco. O meio campo é sólido, liderado por Tinga e com a habilidade de Márcio Mossoró e Iarley. O problema está na defesa. Clemer não é confiável e o miolo de zaga também não é dos melhores. Uma possível mudança do 3-5-2 de Muricy para o 4-4-2 de Abel Braga pode trazer problemas de adaptação, sobretudo na função dos laterais.

Um degrau abaixo está os Pumas Unam. É o representante mais fraco entre os mexicanos, mas deve ser visto com muito cuidado. Os universitários foram vice-campeões da Sul-Americana e, mesmo perdendo seis jogadores no mercado de inverno (o México fica no hemisfério norte, né?), o excelente goleiro Bernal e o oportunista atacante Marioni continuam no clube felino, que está com novo ânimo desde a chegada do técnico Miguel España. O brasileiro Pinheiro chegou para dar velocidade ao meio-campo a uma equipe que deve primar pela voluntariedade.

Com chances pequenas, está o Unión Atlético Maracaibo, certamente a única equipe venezuelana capaz de criar alguma dificuldade aos principais clubes do continente. O clube já contava com o bom goleiro Angelucci e o artilheiro Maldonado, mas soube investir em reforços que, no mínimo, aumentarão bastante as opções para o técnico Carlos Maldonado. É difícil imaginar o time azulgrená superando Internacional e Pumas Unam, mas não é descartada a hipótese de tirar pontos desses times quando atuar em casa.

Apesar da tradição, o Nacional de Montevidéu deve disputar apenas a terceira posição com os venezuelanos. Em grave crise financeira, o Tricolor se desfez dos poucos jogadores realmente talentosos e ficou dependente do armador Albín, único capaz de criar alguma coisa na equipe.

GRUPO 7
Certamente uma das chaves mais fortes da competição, em que qualquer equipe pode se classificar sem que isso seja uma surpresa. Para a primeira fase, pode-se considerar o Palmeiras favorito. O Alviverde deve ser motivado pela presença de Corinthians e São Paulo no torneio, mas não há tanto motivo para otimismo. O time conta com bons jogadores em quase todas as posições e peças de reposição. No entanto, à exceção do goleiro Marcos, não se vê no elenco palmeirense um jogador brilhante, capaz de carregar a equipe em uma competição tão dura. Até porque as principais estrelas estão envelhecidas e já não vivem seu melhor momento, o que pode ser decisivo nos momentos mais agudos da competição.

A segunda força do grupo também é alviverde. Com o atacante Aristizábal e o lateral-esquerdo Bedoya, é fácil perceber como o Atlético Nacional (conhecido no Brasil como Nacional de Medellín) é uma das equipes mais fortes da Colômbia. Tanto é verdade que nem a má campanha no Torneo Finalización de 2005 tirou do clube a condição de principal força do país na Libertadores. Se passar da primeira fase (o grupo é dificílimo) e dependendo da montagem do mata-mata, não seria de estranhar caso chegasse às quartas-de-final. Mas é difícil imaginar que se trate de um novo Once Caldas.

A experiência em Libertadores e o espírito competitivo faz do Cerro Porteño um time de respeito sempre. O Ciclón conta com bons jogadores como o goleiro Barreto, o volante Fretes e o meia Salcedo. Com essa base, a equipe ganhou os dois torneios do Campeonato Paraguaio de 2005 e se colocou como possível surpresa para a Libertadores. No entanto, o clube sofrerá com o assédio da Europa sobre seus jogadores, o que pode desestabilizar a equipe. De qualquer forma, tem condições de passar de fase, mesmo em uma chave cheia de equipes tradicionais.

Um pouco atrás está o Rosario Central. O time não é ruim, mas, salvo o volante Coudet (ex-lateral do River Plate) e o meia Ledesma, carece de experiência. A esperança é que os jogadores mais jovens entrem no ritmo do torneio e transformem o Rosario Central em uma equipe realmente competitiva. Isso sem contar a pressão da fanática torcida centralina no estádio Gigante de Arroyito.

GRUPO 8
A tradição mostra que todo ano terminado em 6 tem o River Plate na final da Libertadores. Uma mística curiosa, mas que pode cair em 2006. O técnico Mostaza Merlo soube remontar uma equipe destruída após o primeiro semestre do ano passado e encontrou jogadores de talento nas categorias de base do clube. Com isso, a diretoria teve de investir em reforços pontuais (como Lucho Figueroa e, talvez, D’Alessandro) e tornar o elenco consistente. Porém, é inegável que a equipe de Daniel Passarella está um nível abaixo de adversários como São Paulo, Chivas, Corinthians, Tigres e Vélez. Em relação à primeira fase, é difícil imaginar como os millonarios não passariam em um grupo apenas mediano.

A briga pela segunda vaga deve ter como principal protagonista o El Nacional, típico time que varia muito o nível de desempenho quando atua na altitude e fora dela. Nos Andes, os militares têm um futebol autoconfiante, que busca desorientar o adversário com jogadas pelas pontas e muita velocidade. Fora de casa, os puros criollos são frágeis e aceitam a superioridade do adversário. Outro problema do clube é a renovação de contrato do zagueiro Guagua, peça fundamental no sistema defensivo do time.

Se o campeão equatoriano não confirmar as expectativas, pode abrir espaço para o Libertad. Apesar de se manter como clube com melhor infra-estrutura do Paraguai, o Alvinegro já não vive o período de bonança das últimas temporadas. Assim, investimentos extravagantes como o lateral-direito Arce estão descartados e a expectativa para a Libertadores naturalmente é reduzida. Com um elenco esforçado e de experiência, é possível lutar pela classificação. Mas não há condições para a equipe evoluir muito além das oitavas-de-final.

Como surpresa está o Paulista, talvez a maior incógnita da competição. São raras as oportunidades de medir o time de Jundiaí contra adversários de primeiro nível, o que dificulta estabelecer um parâmetro para o Galo da Japi. A inexperiência da equipe em competições internacionais deve pesar contra, até porque a diretoria não investiu além do normal por causa da Libertadores. Porém, já provou na Copa do Brasil que sabe utilizar o mando de campo para fazer os resultados necessários em um torneio curto.

Ubiratan Leal

2 comentários:

Anônimo disse...

Muito boa análise.

Anônimo disse...

E os chutometros?