quinta-feira, janeiro 31, 2008
E se Zico surgisse nos dias de hoje?
Maracanã meio vazio. Umas 13 mil pessoas. Em campo, Flamengo e Juventude faziam um jogo desimportante do Campeonato Brasileiro de 2003, com as duas equipes cumprindo tabela, sem chances de brigar por algo mais glamouroso que a Copa Sul-Americana. O Rubro-Negro vencia por 2 x 1 quando Nelsinho Baptista resolveu colocar em campo o meia-atacante Artur. O garoto fez uma jogada rápida, driblou o volante Fernando e chutou no ângulo do goleiro Tiago.
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4 comentários:
Sensacional o texto. Já havia pensado algo semelhante para Pelé e Garrincha, e invariavelmente os empresários sedentos de hoje em dia ima colocá-los em um Shakhtar Donetsk da vida.
(Seria até imprudente eu dizer aqui o que eu penso dos Eduardo Uram, Wagner Ribeiro e Juan Figger da vida...)
Ah, e um toque: se não me engano, o "Artur" teria que ter sido convocado antes pela Seleção para poder jogar na Inglaterra, não é? Não tem uma lei que o obriga o jogador estrangeiro a ter atuado em 75% dos últimos jogos da seleção de seu país antes de se transferir para a Inglaterra?
Emanuel,
eu não tinha esquecido desse fato. É que nem sempre precisa ter o mínimo de convocações no último ano. O Anderson foi para o Manchester United e não tinha os tais jogos mínimos pela seleção no último ano.
A cota é para qualificação automática do jogador. Se ele não tiver essa cota, tem de passar por audiência para ver se consegue a licença.
Muito bom o texto. Quantos Zicos, Romários e Ronaldos (não vou dizer "Pelés" porque seria covardia) pode o futebol brasileiro ter perdido por causa da sanha dos empresários que tomaram conta do esporte? E se não houvesse empresários nos dias de hoje, ou se eles não fossem tantos e tão ativos?
Sugestão para a próxima coluna: "E SE, O FAX DO ARSENAL CONTRATANDO O ROGÉRIO CENI FOSSE VERDADEIRO?"
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