quinta-feira, abril 03, 2008

Sociedade não precisa saber da vida de Casão

Jornalistas sabem de muito mais as coisas do que o público imagina. Em Brasília, não é segredo para os repórteres quais parlamentares têm atitudes comprometedoras na vida pessoal e quais têm rabo preso com determinados lobistas ou lideranças políticas. No meio artístico, fala-se quem é picareta ou quem tem caso com quem. Nos clubes de futebol, é papo corrente que Fulano é traíra e Beltrano abusa na noitada. Nem é difícil imaginar como isso ocorre. Dois ou três jornalistas ficam sabendo e, nas conversas com colegas, a informação se espalha pelas principais redações do país.

5 comentários:

Anônimo disse...

De muito mau gosto,parece que a reportagem foi feita com o intuito de atingir as pessoas ligadas ao Casão e dizer para os fãs "olha, é isso que vocês chamam de ídolo?"

Nem os programas sobre futebol de tv aberta e de qualidade duvidosa batem na tecla desse assunto,quanto mais uma tradicional revista como a Placar.Ficou parecendo reportagem de Contigo,Tititi e essas revistas de fofocas que visam atingir ao público feminino.Pensando bem, ao menos elas admitem que vivem disso...

Unknown disse...

Sobre o Renan, não posso discordar mais. Se o cara não foi capaz de segurar a onda dele e trair a mulher - com quem ele deveria ter mais intimidade e cumplicidade, que dirá de nós, eleitores, os quais nem conhece? Não há uma inversão de valores ao se considerar o dinheiro mais importante do que as relações familiares?

Por que razão ele seria mais controlado em relação a outras tentações como dinheiro e poder? Não há razão pra se confiar em quem dá uma dessas: quem é capaz de fazer o mais é capaz de fazer o menos - pra adaptar o ditado jurídico.

Os políticos eleitos têm muito mais privilégios, se tratam de "excelência". Têm de ter uma conduta ilibada em todas as suas ações. Esse é o princípio - correto - que norteia a imprensa norte-americana.

Quer pular a cerca, não queira ser representante do povo.

A imprensa deveria noticiar casos assim, mesmo que não tenha dinheiro público envolvido.

Anônimo disse...

caro ubiratan. discordo do seu ponto de vista, a comparacao com o maradona foi tendenciosa.

casagrande e sua dependencia influenciavam sim sua performance nos campos e na midia e sua repentina ausencia gerava questionamentos do publico.

sabe qual o grande erro da PLACAR? ter feito uma materia sobre um "colega" e querido, pq existe muita inimizade na imprensa, se fosse um outro menos popular a reacao nao seria essa.

Ubiratan Leal disse...

Anônimo,

eu não conheço o Casagrande. Nem pessoalmente, nem virtualmente, nem por telefone. Nâo me acuse de ser movido a uma amizade que não existe.

Quanto ao fato de você discordar de minha opiniião, beleza. É um direito seu que eu respeito.

Anônimo disse...

texto perfeito ubiratan,a placar morreu,hoje revista se chama...contigo de chuteiras ou placaras,que vergonha essa revista que ja foi a melhor do brasil