Por que as cidades italianas têm poucos clubes

A região metropolitana de Napoli tem 3 milhões de habitantes. E apenas um time de futebol. Florença tem cerca de 1 milhão. E também conta com um clube. Em outros países, cidades desse porte ou até menores como Valência, Colônia, Manchester, Porto, Sevilha e Stuttgart, contam com pelo menos duas equipes. Sinal de que o futebol italiano não comporta mais de um time em cidades médias? Nada disso, conseqüência do fascismo.

The Uefa Champions League Trophy Tour 2008

Ver uma relíquia, um objeto quase mítico vindo de além-mar. É com essa promessa que a turnê latino-americana do troféu da Liga dos Campeões procura atrair amantes de futebol. Uma expectativa que é cumprida. A taça está lá, reluzente e colocada de modo que o visitante possa tirar uma foto ao lado dela. No entanto, a possibilidade de ver a peça é tão entusiasmante para a maioria – incluindo a imprensa – que parte do público bem percebe que há uma série de outras coisas interessantes que envolvem a exposição.

Dicas para fazer um blog de futebol

Todo jornalista – ou quase todo, para não generalizar gratuitamente – gostaria de ter um veículo seu. Um veículo sobre o qual tivesse controle de pauta, de texto e de imagem, com independência para trabalhar sem influência de um chefe ou do departamento comercial. Por isso, criar um blog se tornou fato comum para jornalistas e, principalmente, estudantes de jornalismo. O problema é que ainda há muita gente tateando essa linguagem.

Torcida não ganhava jogo, mas classificação

O Brasileirão viu sua média de público crescer e, rapidamente, discutir quem leva mais gente aos estádios virou lugar-comum. Ainda bem que, hoje, isso é mais um assunto para alimentar conversas. Há algumas décadas, falar sobre média de público era tão importante quanto debater sobre gols feitos ou perdidos, pontos conquistados ou desperdiçados. Tudo por causa da criativa – e pouco lógica – mente da CBD na década de 1974.

Futebol ao modo da Florença medieval

Florença, século XVI. O Renascimento estava no auge e a cidade fervilhava. Era o centro do mundo. Poucas vezes um lugar concentrou tantas idéias, tantos gênios, tanta inovação. Talvez apenas a Atenas clássica, Alexandria ptolomaica, a Córdoba da virada do primeiro milênio, a Londres vitoriana ou a Paris da Belle Époque pudessem se comparar. Pensando bem, nem isso. Difícil concorrer com um lugar que contou, em algum momento, com nomes como Brunelleschi, Leonardo da Vinci, Michelangelo, Galileu Galilei, Dante Alighieri, Maquiavel, Boccaccio, Botticelli e Giotto.

Racing não consegue sair do atoleiro

Miguel Ángel Micó é uma raridade no universo dos treinadores argentinos. O técnico do Racing fala pouco, foge de polêmicas desnecessárias – ao contrário de boa parte da imprensa e de alguns figurões como Bilardo, Menotti e Passarella – e é um especialista no trabalho com juvenis, característica que lhe rendeu frutos no Lanús. Por isso, chamou a atenção sua reclamação veemente contra os administradores do clube, depois que o meia Romagnoli aceitou ser negociado com o Toluca, do México. O jogador fez pesadas críticas ao grupo empresarial que administra o clube. Imediatamente, Micó demonstrou vontade de renunciar ao cargo de treinador – apenas para voltar atrás em seguida.

Super Bowl, a Copa do Mundo em um dia

Os Estados Unidos vivem um isolamento esportivo. Enquanto futebol é o esporte mais popular do mundo, nos Estados Unidos futebol americano, beisebol e basquete dominam as atenções. Com campeonatos internacionais com relevância menor do que a Copa do Mundo, é raro ver o país inteiro entrar em catarse coletiva em frente às telas. Um dia por ano, no entanto, isso acontece. O dia do Super Bowl parece, realmente, ao de Copa do Mundo no Brasil.

Punições de mentira dão nisso

“Isso é Libertadores”, “Na Libertadores, é preciso vencer isso aí”. Tais frases – o tom pode ser resignado, pejorativo ou positivo – são constantemente usadas para se referir a uma série de expedientes utilizados com freqüência por equipes quando disputam a competição. Certamente alguém as usou depois de o jogo Cerro Porteño 2x3 Cruzeiro foi encerrado pela atitude da torcida azulgrana, que atirava pedras no gramado.

Amador. Ontem, hoje e sempre

O futebol escocês é profissional desde 1890. Houve relutância, mas era a reação natural e possível para evitar o assédio dos clubes ingleses, profissionalizados anos antes e sedentos por reforços do vizinho do norte. Assim, surgiu a Scottish Football League, da qual fazia parte os principais times da Escócia. Quer dizer, quase todos. Um permaneceu fiel ao amadorismo. E assim está até hoje.

Grandes Clubes Brasileiros

Encontrar, em uma livraria brasileira, um livro de referência sobre Copa do Mundo é bastante fácil. São dezenas de obras, muitas delas repetitivas. Difícil é encontrar publicações de referência sobre clubes. Até existem (aí já contando edições especiais da Placar, como “500 Clubes do Brasil”), mas são poucas e muitas vezes não atendem totalmente às necessidades de um fanático. É nesse nicho que entra “Grandes Clubes Brasileiros”, de Marcelo Migueres e Celso Unzelte.

E se Pelé não existisse?

Estádio Sarriá, Barcelona, 12 de julho de 1982. Brasil e Itália entraram no gramado para disputar uma vaga nas semifinais da Copa do Mundo. O duelo tinha ares de decisão história. As duas seleções contavam com dois títulos mundiais e apenas uma seguiria na luta pela posse definitiva da taça Jules Rimet. A Itália venceu por 3 x 2 e ganhou impulso na disputa do título. Na decisão, bateu a outra bicampeã mundial, a Alemanha Ocidental, e ficou de posse definitiva do troféu.

Cosena, a Comissão Selecionadora Nacional

Depois de dois títulos mundiais, o Brasil se achava inatingível no cenário futebolístico internacional. Por isso, o impacto da eliminação prematura na Copa de 1966 foi enorme. Houve um período de incerteza sobre o futuro da Seleção, mas, em 1968, a CBD fez um anúncio inusitado: a equipe nacional seria administrada por um grupo, a Comissão Selecionadora Nacional, ou Cosena. Uma idéia tão efêmera que já foi esquecida de boa parte do público.

Palmeiras precisa ter cuidado com nova parceria

Milhões de reais em reforços e alguma segurança em relação à origem dos recursos. O pacote oferecido pela Traffic de J. Hawilla ao Palmeiras foi atraente e o clube o aceitou. Foi com base nele que o time de 2008 foi montado, mostrando que o Alviverde passou a ter, subitamente, um poder aquisitivo acima da média brasileira e o status de candidato ao título de Paulistão, Copa do Brasil e potencialmente do Brasileirão. Mas será que é tão bom assim?

GloboEsporte.com

Era difícil entender. A Globo, que detém os direitos de transmissão dos principais torneios do Brasil e tem hegemonia incontestável na televisão, não conseguia emplacar na internet. Depois de muitas tentativas, uma grave crise financeira e mudanças de rumos, finalmente o grupo carioca consegue se consolidar no mercado de portais de futebol. Graças ao projeto do GloboEsporte.com.

Campeão por 100 anos

Todo dia 22 de setembro o Grêmio faz o “Jantar Farroupilha”. É um evento especial, para comemorar um título importante da história do clube. Mundial? Libertadores? Algum Brasileirão ou Copa do Brasil? Nada disso. É o Campeonato de Porto Alegre de 1935, um torneio carregado em tanto simbolismo para os gaúchos que, em alguns momentos, chega a ofuscar as demais glórias do clube da Azenha.

Premiership virou investimento apetitoso

A Europa tem futebol profissional, em que clubes são tratados como empresas, fazem negócios e precisam dar lucro. Pelo menos esse é o estereótipo. Há uma certa verdade, mas ainda há limites. Algo que parece que a Premier League está rompendo. Com organização dos clubes, internacionalização das marcas e qualidade técnica, o futebol inglês começa a se tornar atraente para investidores pesados. Com tudo de bom e ruim que vem com esse fenômeno.

Banco Inmobiliário – Fútbol Manager

Poucos jogos de tabuleiro fizeram tanto sucesso quanto o “Banco Imobiliário”. Em todo o mundo – mas principalmente nos Estados Unidos –, o fanatismo é tão grande que se criaram versões temáticas do passatempo. Com imóveis apenas de uma cidade ou com a projeção do sistema do jogo para outros setores do mercado. Aí, entra o esporte. O Brasil ainda não entrou nessa, mas não é preciso ir longe para encontrar uma versão futebolística do “Banco Imobiliário”. É o “Fútbol Manager”, lançado no Uruguai.

LC pode mudar o futebol da Concacaf

Jogadores e técnicos de países da Concacaf são unânimes em dizer: a falta de intercâmbio internacional é um dos grandes problemas da região. De fato, a discrepância técnica entre México e Estados Unidos com os demais países prejudica os torneios continentais, pois as duas potências têm pouco desafio e não têm incentivo para melhorarem. Pior, muitas vezes usam equipes alternativas e dificultam a evolução dos rivais. Um cenário que pode estar mudando.